Socialistas ou vigaristas de idosos?

Há idosos que não se deixam enganar por contos do vigário para lhes surripiarem dinheiro, como os das seitas religiosas, “teleshopping” ou do actual PS. Infelizmente, há outros idosos que são vítimas fáceis. A cultura do actual PS não nos parece socialista. Na prática tornou-se uma cultura vigarista, para enganar sobretudo eleitores reformados. Já nem aos professores enganam como ainda conseguiram enganar nos tempos da “gerigonça”. O actual PS tornou-se um enorme conto do vigário para enganar idosos.

Dois milhões de portugueses continuam a votar PS por hábito e saudade. Os eleitores do PS na maioria são idosos, segundo os próprios dados dos socialistas sociólogos do ISCTE. Muitos destes idosos continuam a votar PS por viverem no passado. Não lhes podemos levar a mal, mas temos de os alertar para a nova e triste realidade. O PS deste século nada tem a ver com o PS do século passado. Os mais velhos lembram-se, agradecidos, de contributos positivos, mas já muito antigos, do velho PS de outros dirigentes.

Por exemplo, o combate ao fascismo e comunismo, além da entrada na Europa. Infelizmente, com o passar dos anos, deu-se a decadência e degeneração do PS. Infelizmente, muitos dos eleitores mais idosos estão parados no tempo e são ingénuos. Logo, são vítimas mais fáceis dos vigaristas socialistas. Pararam há várias décadas na votação socialista; a articulação já não se move suficientemente sempre que vão à urna de voto. Porem a cruz no PS é a sua sina e rotina. Faça sol ou faça chuva, avance o país como avançava no século passado, ou definhe como tem definhado economicamente neste século.

Tais idosos são compreensivelmente menos ambiciosos e mais receosos que os adultos em idade activa ou os idosos que percebem o mal que o actual PS faz. Resistem a arriscar e mudar. Preferem piorar em vez de melhorar, desde que tudo fique com os mesmos de sempre no poder. Ainda por cima lembram-se de tempos muitos antigos, em que não havia telemóveis, computadores ou tractores.

Como os reformados vêem a “SIC” ou lêem o “Expresso”, acreditam que foram os electrizantes “boys” do PS, sempre lá muito elogiados e propagandeados, que inventaram tudo isso e trouxeram o progresso mundial a Portugal. Comparam uma aldeia do interior nas décadas de 1940/50 com um subúrbio de Lisboa em 2023. Acreditam piamente no jornalista que lhes sugere que devem agradecer ao Costa, Sócrates, Pedro Nuno ou João Galamba todo o seu actual conforto e pequena reforma. Acham até que devem a democracia à actual juventude socialista ministeriável, dos tachos e práticas antidemocráticas e antiéticas.

Curiosamente, poucos desses idosos comparam um subúrbio de Lisboa em 2023 com um subúrbio actual em Boston, Miami, Londres, Frankfurt, Madrid, ou até, hoje em dia, a Varsóvia. Isto para perceberem finalmente o quanto foram e são espoliados pelos “boys” socialistas em relação aos outros países ocidentais que não fiquem na América do Sul; o quão pior estão com o PS do qual nunca mudam, do que melhor estariam com opções mais avançadas, éticas e eficientes.

Por exemplo, muitos idosos são duplamente taxados, pois têm ADSE ou outros seguros privados de saúde, apesar de terem pago toda a vida altos impostos para supostamente terem saúde pública gratuita e poderem usar o dinheiro que gastam na saúde noutras coisas, como outros idosos pelo mundo ocidental fazem, como viajar muito e terem os filhos e netos por perto. No entanto, e mesmo assim, os nossos idosos não percebem que os seus impostos foram estoirados pelos “boys” do PS para proveito próprio e não na saúde dos que pagaram os impostos. Os idosos acreditam que devem agradecer aos “boys” do PS pela eficiência dos hospitais da Luz, Lusíadas, CUF ou SAMS. Se calhar até pensam que são os “boys” do PS que estão na administração de tais empresas privadas de sucesso. Ingénuos, não percebem que se os “boys” do PS lá pusessem a mão na gestão privada e fizessem como fazem no público, em três tempos começavam a levar as máquinas e mobiliário para casa. Depois passavam a lá empregar a família toda, com altíssimos salários e muitos motoristas, mas nenhumas qualificações. Exigiram ainda comissão de 10% em cada contrato ou empreitada, que seria concedida por ajuste directo aos amigos mais incompetentes. Rapidamente reinariam a corrupção, o desvio impróprio de fundos, as nomeações surreais para os conselhos de administração e tais hospitais céleres ficaram iguais ao SNS.

Algo que obviamente, e bem, ficou na memória dos nossos idosos saudosos de Soares – que por isso votam em cópias poucochinhas de Soares como Costa – foi o 25 de Abril e a democracia. É normal que, parados no tempo, associem democracia ao PS, uma vez que Soares foi, de facto, um dos alicerces da democracia. No entanto, os actuais socialistas são economicamente tão maus como Salazar e quase tão antidemocráticos.

Há 70 ou 80 anos atrás, até nas aldeias do norte da Europa, da Irlanda, da Escandinávia, passando pela Alemanha do pós-guerra destruída na guerra mundial, a vida era muito mais difícil e havia muito mais dificuldades que hoje em quase todos os lugares e países do mundo (excepto nos países socialistas comunistas, como Cuba ou Venezuela, que regrediram). Felizmente, em termos de escolaridade e sanidade básica, quase todos os países do mundo melhoraram devido ao progresso tecnológico.

No entanto, Portugal, debaixo de um sistema ditatorial mau, já nessa altura era um país ainda mais pobre que o resto da Europa e, por isso, muitos emigravam para países melhores que um gerido por um ditador, incapaz de fazer progredir o país e torná-lo competitivo. Depois disso, há quase 50 anos, já era, portanto, mais que tempo de apresentar resultados e apanhar o pelotão da Europa, em vez de continuar a ser a lanterna vermelha, sempre em último.

Deu-se o 25 de Abril e, entretanto, países bem geridos que também transitaram bem para a democracia, como a Espanha ou as antigas colónias da Rússia, passaram-nos muito à frente, e ainda outros países pobres há 70 anos, como a Irlanda ou a Escandinávia, ficaram riquíssimos, dos mais ricos do mundo, devido a boas e éticas lideranças, muito diferentes daquelas dos nossos políticos do actual PS, sempre à espera de motoristas e a desviarem do Estado, nunca de darem ou melhorarem o serviço público, cada vez pior, do SNS aos transportes públicos, passando pela Educação.

Em suma, quase todos os países da Europa são mais ricos que nós no século XXI, sem os seus jovens precisarem de emigrar, nem os filhos deles serem todos educados lá longe, exactamente como no tempo do Salazar. Isto apesar de, agora, milhares de milhões e milhões de euros, muito mais que no tempo de Salazar, vindos da Europa chegarem às catadupas e há décadas. No entanto, são desperdiçados em festas e negócios socialistas inexplicáveis. Se os idosos que votam PS não acordam para a vida moderna, acaba Portugal, destruído pelos socialistas.

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